
Ex-secretário dos Transportes do Rio Grande do Sul, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS) afirma que as recentes declarações de José Serra e Dilma Rousseff, candidatos à Presidência da República que lideram as pesquisas, de que priorizarão a recuperação da ponte do Guaíba são alentadoras e certamente deixam os gaúchos felizes, mas pondera que há questões a serem esclarecidas e relembradas.
Em 2001, portanto há nove anos, Beto elaborou projeto já prevendo que nos cinco anos seguintes, até 2006, esta travessia pela ponte móvel que liga o Sul do Estado com as demais regiões ficaria cada vez mais complicada. Trata-se do Plano Integrado de Transporte (PIT), com diagnóstico assustador.
Inaugurada em 1958, a ponte se transformou num dos principais gargalos do Estado, por onde o fluxo de veículos aumentou ano a ano. Os motivos foram o aumento do fluxo de carros nas BRs 116 e 290, de navios pelas águas do Guaíba e, ainda, com a ampliação da Refinaria Alberto Pasqualini. Isso tudo era previsível. Mas agora tem ainda o agravante do Pólo Naval de Rio Grande, que amplia ainda mais o uso da ponte, que já tem 52 anos de vida.
Beto lamenta a perda de tempo dos governos que, mesmo com o Plano Integrado de Transporte pronto para ser implementado, esperaram nove anos para hoje chegar a conclusão que o problema era realmente sério. “Coordenei, entre 2001 e 2002, a elaboração do PIT, mas infelizmente o projeto foi engavetado na Assembléia Legislativa”, lamentou o parlamentar.
O PLANO
No dia 20 de março de 2006 o plano foi apresentado na Comissão de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do RS (Fiergs), um estudo técnico de construção de uma nova ponte com vão fixo e altura de 40 metros que permitirá a passagem livre de navios. Com 2,5 mil metros de extensão e duas pistas, a ponte ligaria a Rua Dona Teodora, no começo da freeway, à BR 116, na direção da região Sul do Estado, com um investimento que na época era calculado em R$ 337 milhões.
Debatida com diversos setores econômicos, políticos e sociais do Rio Grande do Sul, a proposta de Beto tem quase 10 anos de existência. “O projeto não foi em frente porque governantes têm feito ouvidos moucos e agora candidatos falam no assunto como se fosse uma grande cartada deles”, critica o deputado federal.
Na época, o projeto apontava que 10,2 milhões de veículos trafegam no trecho a cada ano. O vão era içado, em média, três vezes por dia, provocado paralisações de até 15 horas por mês no trânsito. Além do custo econômico, que era de R$ 124 milhões devido à espera dos caminhões durante o içamento, o plano prevê que em três anos de uso a nova ponte estaria paga. Além disso, a obra pode ser executada pela concessionária do trecho, por meio de parceria público-privada, ou pelo governo federal. “Colocar um projeto desse porte em prática exige visão estratégica, responsabilidade e ousadia. É isso que esperamos de nossos governantes”, conclui.
Em 2001, portanto há nove anos, Beto elaborou projeto já prevendo que nos cinco anos seguintes, até 2006, esta travessia pela ponte móvel que liga o Sul do Estado com as demais regiões ficaria cada vez mais complicada. Trata-se do Plano Integrado de Transporte (PIT), com diagnóstico assustador.
Inaugurada em 1958, a ponte se transformou num dos principais gargalos do Estado, por onde o fluxo de veículos aumentou ano a ano. Os motivos foram o aumento do fluxo de carros nas BRs 116 e 290, de navios pelas águas do Guaíba e, ainda, com a ampliação da Refinaria Alberto Pasqualini. Isso tudo era previsível. Mas agora tem ainda o agravante do Pólo Naval de Rio Grande, que amplia ainda mais o uso da ponte, que já tem 52 anos de vida.
Beto lamenta a perda de tempo dos governos que, mesmo com o Plano Integrado de Transporte pronto para ser implementado, esperaram nove anos para hoje chegar a conclusão que o problema era realmente sério. “Coordenei, entre 2001 e 2002, a elaboração do PIT, mas infelizmente o projeto foi engavetado na Assembléia Legislativa”, lamentou o parlamentar.
O PLANO
No dia 20 de março de 2006 o plano foi apresentado na Comissão de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do RS (Fiergs), um estudo técnico de construção de uma nova ponte com vão fixo e altura de 40 metros que permitirá a passagem livre de navios. Com 2,5 mil metros de extensão e duas pistas, a ponte ligaria a Rua Dona Teodora, no começo da freeway, à BR 116, na direção da região Sul do Estado, com um investimento que na época era calculado em R$ 337 milhões.
Debatida com diversos setores econômicos, políticos e sociais do Rio Grande do Sul, a proposta de Beto tem quase 10 anos de existência. “O projeto não foi em frente porque governantes têm feito ouvidos moucos e agora candidatos falam no assunto como se fosse uma grande cartada deles”, critica o deputado federal.
Na época, o projeto apontava que 10,2 milhões de veículos trafegam no trecho a cada ano. O vão era içado, em média, três vezes por dia, provocado paralisações de até 15 horas por mês no trânsito. Além do custo econômico, que era de R$ 124 milhões devido à espera dos caminhões durante o içamento, o plano prevê que em três anos de uso a nova ponte estaria paga. Além disso, a obra pode ser executada pela concessionária do trecho, por meio de parceria público-privada, ou pelo governo federal. “Colocar um projeto desse porte em prática exige visão estratégica, responsabilidade e ousadia. É isso que esperamos de nossos governantes”, conclui.
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