
“Trabalhar com transparência e obstinação para colocar em prática o plano de governo, honrando e cumprindo os compromissos que o governador Tarso Genro estabeleceu com a sociedade gaúcha”. Com esse discurso, o novo secretário de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque (PSB), recebeu o cargo de seu antecessor, Daniel Andrade, em solenidades na manhã de hoje no Auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff).
Com a presença do vice-governador, Beto Grill, o secretário afirmou que para administrar infraestrutura é preciso visão estratégica, planejamento e agenda de Estado, que supere disputas e estabeleça um rumo único de conquistas para o desenvolvimento do RS. “Serei um secretário de objetivos e metas. Este é meu jeito de governar e estarei presente em todos os debates e acontecimentos da Seinfra e órgãos vinculados”.
A primeira ação, segundo Beto Albuquerque, será inventariar todas as obras e projetos. “Vamos fazer um verdadeiro diagnóstico do setor para avaliar demandas, eleger prioridades e políticas de financiamento para executar estas prioridades”, disse.
Quanto a CEEE, uma de suas primeiras medidas será ir a Brasília negociar com o governo federal o pagamento dos créditos da Conta de Resultados a Compensar (CRC). Os recursos, da ordem de R$ 3,4 bilhões, foram garantidos graças à vitória da Companhia no STF em ação que corria desde 1993, promovida pela então secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff. O secretário Beto Albuquerque garantiu que as negociações devem começar já em fevereiro. “Dilma deu origem à ação e temos confiança de que ela seja a responsável, agora, pelo pagamento, para que nós tenhamos condições de realizar investimentos na CEEE que contribuirão para o desenvolvimento do Estado”, assinalou.
Durante o ato, que contou com a presença de diversas autoridades ligadas aos setor, além de deputados, prefeitos, imprensa e servidores da Seinfra e vinculados, o secretário aproveitou para confirmar alguns nomes do segundo escalão. Sérgio Dias foi confirmado diretor-presidente da CEEE, o engenheiro Marcos Ledermann comandará o Daer, Dirceu Lopes na Superintendência do Porto de Rio Grande e Vanderlan Vasconselos na Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH).
Prioridade da Secretaria de Infraestrutura e Logística do RS
Retomar o Plano Integrado de Transportes para traçar diretrizes que irão nortear o setor em longo prazo, promovendo a intermodalidade e que, paralelo a isso, assegure o desenvolvimento econômico e social das regiões. Com sua implantação, será mais fácil atender às demandas futuras da economia, por meio de uma infraestrutura de transporte embasada em estudos técnicos, que evitem improvisações e promessas descabidas dos gestores públicos.
Trabalhar na construção de projetos e cartas-consulta para viabilizar a financiabilidade dos investimentos necessários na infraestrutura gaúcha.
Concluir obras que realmente estão em andamento e enfrentar o esgotamento de rodovias, desenvolvendo projetos para duplicação das vias.
Buscar meios para dar acesso asfáltico a todos os municípios gaúchos.
Para o setor aeroportuário, desenvolver política de estímulo a aviação no interior do RS, expandir a rede de aeroportos, qualificar os Inexistentes e implantar novos nas regiões onde há esgotamento nas operações.
Impulsionar o sistema ferroviário em parceria com os estados do Codesul (SC, PR e MG), para consolidar a Ferrosul e a segunda etapa da Rodovia Norte-Sul.
Dinamizar e investir na hidrovia Estrela/Porto Alegre/Pelotas/Rio Grande, aumentar o calado e executar a sinalização para navegação noturna. Outra meta é ampliar o plano de negócios para os portos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.
Saneamento e eficiência de gestão na CEEE são prioridades. Neste sentido, é preciso modernização na distribuição e enfrentamentos para superar o déficit diário de R$ 1 milhão da CEEE Distribuidora.
Estimular fontes alternativas de energia. Investir em energia limpa, em biomassa. Continuar prospectando parques eólicos. Expandir os negócios da Sulgás, aumentando e estimulando cada vez mais a oferta do produto.
Investir e modernizar a CRM para fazer frente a demanda de carvão com o funcionamento da usina termelétrica Candiota III.
Integrar o Movimento da Década de Ações por Redução de acidentes, mortes e lesões no trânsito.
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